Sharp55

Plataforma de análise de conduta

Contexto

A Sharp55 é uma plataforma brasileira de análise de crédito que utiliza inteligência artificial e análise preditiva para oferecer avaliações de risco mais precisas e seguras. Com mais de 29 anos de experiência no mercado, a empresa é especializada em transformar dados complexos em decisões estratégicas para empresas que operam com vendas a prazo.

Principais Funcionalidades

  • Consulta Automatizada de CPF e CNPJ: Acesso simultâneo a múltiplas bases de dados públicas e privadas, eliminando a necessidade de buscas manuais.
  • Análise Jurídica Integrada: Identificação automática de processos judiciais relevantes, como execuções fiscais, ações trabalhistas e disputas comerciais, permitindo uma avaliação mais completa do risco envolvido.
  • Monitoramento Contínuo: Alertas automáticos sobre mudanças na situação financeira ou jurídica dos clientes, proporcionando uma vigilância constante e proativa.
  • Previsão de Risco Baseada em IA: Detecção de padrões que indicam inadimplência antes que ela ocorra, permitindo ações preventivas eficazes.

Pesquisa e Entendimento de Design

Antes de iniciar o desenvolvimento da plataforma, o foco esteve em entender profundamente:

  • O público-alvo: empresas que concedem crédito, como indústrias, distribuidoras, varejistas e instituições financeiras.
  • A dor principal: a dificuldade em obter dados confiáveis e integrados sobre clientes e parceiros para tomada de decisão segura.
  • Processos existentes: foram analisadas as etapas tradicionais de análise de crédito (consulta manual, cruzamento de dados jurídicos e financeiros) que eram morosos, caros e sujeitos a falhas humanas.
  • Benchmarks: plataformas semelhantes foram estudadas para identificar boas práticas, falhas recorrentes e oportunidades de diferenciação.
  • Entrevistas e testes exploratórios: conversas com usuários reais ajudaram a refinar as personas, validar hipóteses e mapear necessidades ocultas.

Essa fase gerou insights valiosos que influenciaram diretamente o design de interface (UX/UI) e a arquitetura da plataforma.

Processo de Ideação

Com os dados da pesquisa em mãos, o time iniciou sessões colaborativas de ideação (design thinking), incluindo:

  • Mapeamento da jornada do usuário: desde a entrada de dados até a decisão final de crédito.
  • Wireframes e protótipos interativos: foram criadas várias versões para testar a navegação, clareza de informações e fluxo de decisão.
  • Exploração de soluções tecnológicas: como IA para análise preditiva, automação de consultas e integração com bancos de dados jurídicos/financeiros.
  • Testes com usuários: a cada iteração, feedbacks foram coletados com foco na usabilidade e eficiência da ferramenta.

Resultado

Aumento de 25% na frequência de uso: Clientes existentes adotaram a plataforma como ferramenta principal, não mais como “mal necessário”.

  • Atração de novos clientes: Empresas que testaram a nova versão citaram a experiência fluida como diferencial na decisão de compra.
  • Reconhecimento interno: A equipe de desenvolvimento, inicialmente cética, passou a incluir revisões de UX em todos os sprints.
Exemplo de tela do projeto Sharp55

O que aprendi?

Durante o desenvolvimento da plataforma Sharp55, aprendi lições valiosas sobre design centrado no usuário, tecnologia aplicada e alinhamento estratégico. A primeira etapa foi entender profundamente as dores de empresas que concedem crédito. Por meio de entrevistas, benchmarks e análise de jornadas, ficou claro que havia uma lacuna entre dados disponíveis e decisões seguras.

Com isso, aprendi que ouvir o usuário desde o início evita suposições e orienta soluções eficazes. Na fase de ideação, testamos protótipos e wireframes que nos ajudaram a validar fluxos e tornar a interface mais intuitiva. Essa experiência reforçou a importância da iteração constante e da simplicidade no design — não apenas como estética, mas como funcionalidade clara e orientada à decisão.

Tecnicamente, trabalhar com múltiplas bases de dados e integrar IA à análise de risco me ensinou a importância do pensamento sistêmico. Aprendi que dados só têm valor quando organizados com contexto e apresentados de forma visualmente compreensível.

Além disso, percebi como o design pode (e deve) estar alinhado aos objetivos de negócio: uma interface bem projetada não apenas melhora a experiência, mas também reduz inadimplência, acelera processos e gera economia.

Antes
Depois

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